calendário atrás de calendário e é sempre a mesma coisa. assim, a mesma coisa mesmo. dá até preguiça de elaborar, foi até por isso que parei de vir a público & blá blá bla.
que dia foi esse? elaborei toda uma cólica bizarra (materialização de pensamentos negativos: a gente vê por aqui.) para poder ficar em casa e arrumar uma parte de coisas que venho postergando há, cof cof, uns dois anos e meio.
bom, são oito da noite e você fez alguma coisa? ah tá. enfim, que papo tedioso.
só queria desabafar de alguma maneira que: eu travei no faxinão que eu estava dando na tal coisa postergada porque uma pessoa que não sou eu quebrou uma maldita xícara importada que custa basicamente duzentas dilmas um par e não vende no brasil. mas veja, você notou a parte que eu disse que não fui eu quem quebrei? pois é, né? enfim, eu sou doente, sim, mas o problema maior é que convivo com pessoas ainda mais doentes do que eu: terei que falar que pessoa x quebrou a xícara caríssima e obviamente a culpa será de quem? e sabe o que eu faço para conviver isso na minha mente? me penalizo, rolo num limbo imaginário elaborando grosserias e cuspes na cara e não faço mais o que estava fazendo, passando dias e dias num delírio inenarrável por uma coisa que eu simplesmente deveria pensar "ih, fulana se fodeu".
essa pequena demonstração obscura e minimamente desenvolvida de uma parcela quase ínfima do que se passa na minha cabeça durante as ações mais banais que qualquer ser humano sensato realiza de maneira automática diz tanto sobre mim que eu não gosto nem de pensar em quantas árvores serão sacrificadas e penalizadas com metáforas pobres sobre o assunto.
enfim, voltei aqui por um motivo ecológico, este é um blog verde: despejo babaquice on line pare evitar gasto de celulose com paranoias delirantes.
não, claro que não. só gostaria de compartilhar alguma coisa para não enlouquecer e passar o resto dos dias na fila no inps.
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